A engenheira Caroline Brum Rosso, que é Gerente de Operações da Eficiência Hospitalista e Improve, ressalta que, diferente do modelo da clínica médica, em que o médico muitas vezes passa pelo hospital, vê o paciente, prescreve e vai embora, a Medicina Hospitalista prevê outro formato: os médicos ficam em horários pré-definidos para a assistência dos pacientes na enfermaria, cumprindo uma carga horária que varia de 4h a 6h por dia, dependendo do modelo desenhado dentro do diagnóstico que a empresa realiza.

– Esse modelo busca trazer um conceito de qualidade assistencial e de eficiência, alterando o modelo “médico-centrado” para um modelo “paciente-centrado”, com um plano terapêutico estruturado, que a equipe multidisciplinar desenha, com a equipe médica, no mesmo nível de discussão do caso. Na MH, a gente busca ter os melhores tratamentos disponíveis, pensando na melhor utilização do recurso hospitalar. O custo da diária é muito alto, então quanto menos tempo o paciente ficar, melhor. Temos vários preceitos que levam isso a acontecer, como estratégias de desospitalização eficiente, como uma distribuição de pacientes por médico adequada, com uma boa terapêutica desenhada, protocolos implementados, isso tudo é Medicina Hospitalar.