Eficiência Hospitalista inicia a implementação da Telehospitalista

Eficiência Hospitalista inicia a implementação da Telehospitalista

Serviço garante qualidade na assistência, segurança aos profissionais e maior giro de leitos

implementação da Telehospitalista
Round no Hospital Unimed de Caruaru

A tecnologia tem sido uma grande aliada no enfrentamento ao novo coronavírus. Sabendo da importância desse meio junto aos hospitais e profissionais de saúde, a Eficiência Hospitalista iniciou a implementação da Telehospitalista. É uma metodologia que envolve análise individualizada do prontuário eletrônico e de todos os entraves para a alta efetiva, trocas de informações (rounds) — via plataforma digital específica — entre os hospitalistas das instituições de saúde com o médico hospitalista da EH, além da coordenação do trabalho realizado pela enfermeira hospitalista de cada instituição. Dessa forma, as discussões sobre os casos garantem, principalmente, estratégias de desospitalização e o maior giro de leitos, viabilizando atender um maior número de pacientes com os mesmos leitos disponíveis.

A engenheira de produção e consultora da EH, Caroline Rosso, reforça que a telemedicina tem tido um papel de destaque para que seja possível lidar com a atual crise na saúde, devido à COVID-19. “É possível levar o conhecimento médico para lugares remotos, quebrando barreiras e ampliando a sua utilização, proporcionando as melhores práticas para as mais diversas instituições. E, nesse momento, garantindo a segurança dos profissionais”, afirma.

Projetos

De acordo com Caroline, as duas primeiras instituições a contarem com o serviço são o Hospital Unimed de Caruaru (PE) e o Hospital São Lucas, de Cascavel (PR). O próximo a ter o sistema em funcionamento será o Hospital de Contagem (MG). São ao menos dois encontros semanais para cada projeto, reunindo médicos de diferentes estados. “O resultado tem sido fantástico. Para se ter uma ideia, em um round discutimos os casos de 18 pacientes. No encontro on-line seguinte, dez já haviam recebido alta”, destaca.

implementação da Telehospitalista
Round no Hospital São Lucas, com médica e enfermeira

Como funciona

Caroline explica que, antes da realização dos rounds, o hospitalista da EH realiza a revisão do caso no prontuário eletrônico, avaliando exames, prescrição e evolução desse caso. As informações são alimentadas por meio do dashboard da empresa, o que proporciona a preparação da equipe para essa aproximação da assistência e para a percepção de possíveis falhas. Entre elas, o atraso na realização e resultado de exames e, até mesmo, problemas sociais que impedem a alta. “É uma ferramenta capaz de otimizar a instituição como um todo, desde o laboratório, passando pelos exames, até a prescrição da medicação mais eficaz e seu tempo de uso”, garante a consultora.

Os rounds contam com a participação do médico hospitalista da empresa e do gestor do projeto, bem como dos engenheiros de produção da EH — os quais organizam a coleta de dados para as discussões, dos médicos hospitalistas da instituição e da enfermeira hospitalista. Essa considerada uma peça-chave na desospitalização. “A enfermeira hospitalista auxilia em muito nos processos de alta hospitalar, tornando-os mais rápidos e seguros, fazendo com que mais pacientes possam utilizar o leito”, reforça a engenheira.

Confiança

Sobre a receptividade ao novo serviço, Caroline afirma que os profissionais têm dado ampla abertura para a ferramenta, assim como os gestores. “Construímos um laço de confiança e isso é fundamental para que o médico que está lá na linha de frente se sinta seguro para a aplicação das condutas. É gratificante”, diz.

Plano de Crise

A Eficiência Hospitalista vem atuando junto a instituições de todos o país, implementando o Plano de Crise – COVID-19. O trabalho tem se voltado tanto no desenvolvimento, quanto na formatação dos fluxos de atendimento de paciente, infectados ou não pelo novo coronavírus. Para o enfrentamento da pandemia, a empresa utiliza hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) os cinco passos de combate à crise. São eles: 1- Criar gabinete de crise; 2- Segregação do fluxo dos pacientes com COVID-19 (3Es – Espaço, Equipe e Equipamentos próprios); 3 – Suspensão de cirurgias eletivas; 4 – Agilização de altas hospitalares (aumento do giro de leito); e 5 – Criação do Plano de Capacidade Plena (preparar o hospital em três níveis de atuação, conforme a demanda de internações no PS).

Caruaru

Um dos exemplos desse modelo de atuação foi no Hospital Unimed de Caruaru (PE), em que a empresa auxiliou o hospital a realizar a segregação total do fluxo dos pacientes com COVID-19, inclusive com a instalação de um espaço para atendimento de casos relacionados à doença, em uma área externa ao hospital.  Além disso, se definiu equipe específica para atendimento a esses pacientes, com instalação de gabinete de crise e suas atribuições, realização de Plano de Capacidade Plena em todo o hospital, auxílio na definição de enfermaria e UTI específicas para atendimento dos pacientes com a doença.  A iniciativa se deu de forma não presencial e garantiu um plano de ação estruturado e com critérios bem definidos para ser colocado em prática